O técnico Eduardo Coudet acabou encerrando uma jornada de invencibilidade que vinha se criando dentro do Sport Club Internacional. O treinador e o time vinham se dando bem atuando dentro dos seus próprios domínios recentemente, mas, no final das contas, isso não ajudou muito quando o Colorado entrou em campo no decorrer do último final de semana.
Pela 15ª rodada do Campeonato Brasileiro, o Clube do Povo recebeu o Vasco da Gama, para a partida que marcou a volta ao Beira-Rio depois das enchentes que assolaram o Rio Grande do Sul alguns meses atrás. Apesar do clima de festa do lado vermelho, quem terminou o jogo comemorando foram os cruzmaltinos, com a vitória por 2 a 1 fora de casa.
Assim, foi encerrada uma jornada de respeito do Colorado dentro do seu estádio. Isso porque o treinador Eduardo Coudet não tinha perdido dentro do Beira-Rio com o Internacional nesta temporada. Ciclo invicto esse que acabou sendo derrubado no último final de semana, para a tristeza dos torcedores. Ainda mais com tudo aquilo que representava o jogo em questão.
Eduardo Coudet avalia derrota dolorida do Internacional
Eduardo Coudet ainda avaliou as críticas de torcedores no confronto. “Quando não ganhamos isso acontece. Como blindar? Não tem maneira de blindar. Sabemos que quarta-feira o clima não vai ser o melhor para iniciar. É o que acontece quando não se ganha. Não é uma situação bonita pra ninguém. Ninguém gosta de vaias, mas no futebol acontecem essas coisas”, disse, antes de falar da falta de tempo.
“Ficamos 30 dias parados e depois jogamos a cada 72 horas. Fisicamente não tem como. Acho que é um estilo de jogo que tento colocar, mas hoje não se pode. Não treinamos do último jogo para esse, porque não tem como. Gostaria de atropelar, mas não tem como. Se não, vamos durar 30 minutos. Como treinador, preciso me adaptar às situações que tenho. Queria pressionar o tempo todo, mas não tem como”, explicou.
